Olá irmãos!
Ou, como iniciaria mais uma pseudo-celebridade da Internet: “Oi, como vai você?”
Dia desses, após horas de serviços de casa e trabalhos da faculdade, eu me sentei ao PC e resolvi “me distrair”. Queria ouvir uma música, ver algo engraçado, rir um pouco, ficar informada, e papear com os amigos.
Diante da curiosidade que foi despertada em mim, com comentários sobre os chamados “VLOGS”, eu fui conferir de perto os mais acessados e famosos.
No começo eu ri, como a maioria, das futilidades. Achei bobo, dei razão para algumas coisas, achei engraçado. Mas essa “graça” não durou muito. São comentários sóbrios, mesclados com humor e originalidade. Realmente, os donos dos tais Vlogs são pessoas inteligentes, formadores de opinião. Daí veio a perda da graça.
Eles falam o que querem, e estão exercendo um direito. Assim como você está no direito de vê-los, ou não vê-los.
Dos dois canais de vídeos que visitei, tanto um quanto o outro, demonstrou claramente seu posicionamento contra a Igreja de Cristo. E isso, é sim, um direito (e problema) deles. Mas o que me chateia nessa história e ver meus amigos cristãos, me contando com um sorriso enorme nas faces (que são imagem e semelhança de DEUS, segundo o que acreditamos) os detalhes desses vídeos. Contraditório isso.
Como pode alguém ser conivente com alguém que lhe ridiculariza a fé? Quando falo isso, os próprios cristãos me chamam de alienada. Será que sou eu?
E alguns: "mas eu sei discernir, eu vejo e não levo a sério!" Calma lá! Você está dando ouvido (audiência) para alguém que te acha “ingênuo” por crer naquilo que VOCÊ tem como maior convicção. Como assim?
Outros podem dizer: "eu vejo tudo isso, e continuo firme!" Parabéns! Porem, você ainda está dando audiência para alguém que pode persuadir outro, não tão forte quanto você. E isso, não é só um problema do fraco em questão, mas de todos nós, como irmãos em um mesmo propósito, que é colaborar com o Reino.
Então! Quantos irmãos de caminhada, que abandonam a fé, você já viu? Acha que foram eles sozinhos, sem nenhuma influência externa, que decidiram isso? Eu acredito que não, há sempre alguém por trás de uma “desconversão”.
Irmãos, estamos sendo bombardeados por informações de todos os lados, estamos de frente com a perdição, em todo momento há uma chance para desistirmos, e é muito mais fácil desistir e deixar-se levar por opiniões alheias. Tenha consciência que você é único, não só fisicamente, mas moral e espiritualmente também, pense com sua própria razão, não dê seus preciosos minutos de vida para rir da graça que tem como principal ridicularizado: você mesmo. Porque, isso sim, realmente Não Faz Sentido.
“E Então disse aos discípulos: Quem vos ouve a vós, a mim me ouve; e quem vos rejeita a vós, a mim me rejeita; e quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou.” (Lucas 10, 16)
“Escuta, Israel, os mandamentos de vida; medita, a fim de que aprendas a prudência. 10.Donde vem, Israel, donde vem, que te encontras em terra inimiga, que definhas em solo estranho, passas por imundo, qual cadáver, 11.e és contado entre os ocupantes dos túmulos? 12.Negligenciaste a fonte da sabedoria. 13.Se houvesses caminhado pelas sendas de Deus, poderias habitar para sempre na paz. 14.Aprende onde se acha a prudência, a força e a inteligência, a fim de que saibas, ao mesmo tempo, onde se encontram a vida longa e a felicidade, o fulgor dos olhos e a paz.” (Baruc 3, 9-14)
Para terminar, deixo um trecho de uma música do Thid day, chamada Creed:
“Eu acredito no que eu acredito, isso me faz ser quem eu sou.
Não fui eu quem criou, fui criado.
Esta é a verdade de DEUS, e não a invenção de um homem”
A PAZ.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Por que Deus permite que o mal aconteça?
"Tudo o que Deus faz é bom". Essa foi uma das frases que ouvi no retiro que fiz no último fim de semana e que ficou gravada na minha mente. A frase tem todo um contexto, mas que não cabe eu relatar aqui. Aliás, retiro é sempre bom pra ouvir testemunhos, fatos que marcaram a vida das pessoas. Histórias que muitas vezes nos passam despercebidas, na correria do dia-a-dia.. Enfim..
O fato é que ao ouvir essa frase eu lembrei de uma conversa que tive, há um dois anos, com uma amiga minha, evangélica. A conversa era sobre esse tema: Deus, mesmo sendo o Bem supremo, permitir que o mal aconteça, que tragédias arruinem a vida de alguns.
Pode ser um acidente que deixou sequelas, uma doença incurável, a morte repentina de um ente querido, o fato de crianças morrerem de fome e de Aids na África, de centenas de pessoas morrerem todos os anos por causa das enchentes, de existirem pais que matam os filhos jogando-os pela janela, de pessoas que matam outras e jogam para os cães comer, enfim.. Exemplos de aberrações é o que não falta..
Bem, tantos santos, filósofos, ateus trataram sobre essa questão.. Aliás, muitos são os que utilizam esse "argumento" para justificar sua incredulidade, e até mesmo para abalar a fé de tantos outros.
Presenciei, há cerca de um mês e meio, a família e os amigos lamentando a morte de uma jovem prestes a completar 18 anos, a Luana, com a qual eu não convivi, mas os que conviveram lembram dela como uma menina alegre, simpática, divertida..
A Luana morava na minha cidade natal, onde meus pais ainda moram. Era um domingo, ela tinha saído com o namorado para uma festa. Na volta, aconteceu a tragédia. Um acidente de carro tirou a vida dela, uma perda irreparável, que deixou todos da cidade comovidos.
Dois amigos dela, o Junior e a Daniele, escreveram uma mensagem, que foi lida na Missa de Sétimo dia. Como uma forma de homenagear a Luana, ainda que tardiamente, transcrevo aqui, com a devida autorização:
"Há alegres momentos na vida que não conseguimos expressar com meras palavras. De que forma expressar então uma vida vivida de alegres momentos? O que nos resta é recordar, da menina que tinha o sorriso e o brilho nos olhos, sinceros como os de uma criança; que tinha o carinho meigo, doce, singelo e cheio de amor de uma filha; que tinha o abraço confortante de uma irmã; que tinha conselhos verdadeiros, preocupados e compreensivos de uma amiga; que tinha os sonhos altos em busca de felicidade e conquistas positivas de uma jovem; jovem esta, que te ouvia quando você precisava desabafar, que te alegrava quando a tristeza batia forte no peito, que te fazia rir mesmo quando você queria chorar, que te abria os olhos quando preciso fosse, que te dava apoio quando seu corpo perdia a sustentação, que te acompanhava nos momentos bons e ruins sempre de bem com a vida, rindo e espalhando alegria.... essas eram as características da Luana, a filha, irmã e amiga, que tinha a pureza de uma criança no coração de uma bela jovem... Como disse uma vez William Shakespeare "as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vejamos” e quem poderia imaginar que isto realmente aconteceria... e de repente num dia qualquer, sem aviso prévio ,uma vida é interrompida, um anjo é requisitado a voltar para o Céu, e aqui na Terra a dor que sentimos é grande, inexplicável, é imensurável, mas por mais que seja duro é preciso aceitar, pois esse é o ciclo da vida, e Deus sempre sabe o que faz, Ele sempre quer o bem de seus filhos e não suas lágrimas, por mais que para nós a saudade seja grande, seja forte a ponto de tirar nossa sustentação, de jorrar lagrimas pela nossa face, e de dobrar nossos joelhos ao chão, precisamos ter fé, e perceber que agora esse anjo esta num lugar melhor, e está a olhar por nós que aqui ficamos e aqui sentimos sua falta... pois agora, à ela, não existirá mais dor, nem sofrimento, apenas a alegria da eternidade junto com nosso Pai todo poderoso, e é disso que precisamos lembrar por que é isso que é capaz de nos confortar em um momento de tão grande tristeza aos nossos corações... Por maior que seja a tempestade devemos lembrar: Vai Passar. Descanse em paz Luana."
É comovente, é realmente inexplicável que tragédias assim aconteçam. Uma vida interrompida, gerando uma dor incontrolável aos que ficam, uma dor que parece que nunca mais vai cessar.. "Partiu, num dia qualquer, sem a menos dizer adeus. E o que ficou? Foi um coração que sofre como quem espera a próxima entrada da estação..." diz a música "Menos de um segundo", do Rosa de Saron.
Mas, à luz do Magistério da Igreja, a resposta é: Deus permite que o mal, que Ele não criou e que Ele não deseja, seja instrumento da nossa Salvação. Foi o que aconteceu com o Filho Pródigo: o pai não queria que o filho partisse, mas não o impediu. Os acontecimentos da vida e os sofrimentos por que passou fizeram o filho voltar, o que foi uma grande alegria para pai. Assim acontece entre nós e Deus.
Santo Agostinho, Doutor da Igreja, foi além. Ele disse que, mesmo do mal Deus pode tirar um bem e mais, Deus não permitiria que o sofrimento nos atingisse se não soubesse tirar algum proveito dele. Um exemplo foi a morte de Cristo da Cruz, onde, a partir dor e da agonia de Jesus, Deus nos deu a Salvação.
Enfim, pra resumir, o que podemos esperar é que Deus recompensará no Céu todo o mal que nos atinge aqui.
Para finalizar, peço desculpas por não ter homenageado a Luana antes, mas me faltavam as palavras. Rogo a Deus que, na sua infinita Misericórdia, a tenha acolhido no Céu.
Amém.
O fato é que ao ouvir essa frase eu lembrei de uma conversa que tive, há um dois anos, com uma amiga minha, evangélica. A conversa era sobre esse tema: Deus, mesmo sendo o Bem supremo, permitir que o mal aconteça, que tragédias arruinem a vida de alguns.
Pode ser um acidente que deixou sequelas, uma doença incurável, a morte repentina de um ente querido, o fato de crianças morrerem de fome e de Aids na África, de centenas de pessoas morrerem todos os anos por causa das enchentes, de existirem pais que matam os filhos jogando-os pela janela, de pessoas que matam outras e jogam para os cães comer, enfim.. Exemplos de aberrações é o que não falta..
Bem, tantos santos, filósofos, ateus trataram sobre essa questão.. Aliás, muitos são os que utilizam esse "argumento" para justificar sua incredulidade, e até mesmo para abalar a fé de tantos outros.
Presenciei, há cerca de um mês e meio, a família e os amigos lamentando a morte de uma jovem prestes a completar 18 anos, a Luana, com a qual eu não convivi, mas os que conviveram lembram dela como uma menina alegre, simpática, divertida..
A Luana morava na minha cidade natal, onde meus pais ainda moram. Era um domingo, ela tinha saído com o namorado para uma festa. Na volta, aconteceu a tragédia. Um acidente de carro tirou a vida dela, uma perda irreparável, que deixou todos da cidade comovidos.
Dois amigos dela, o Junior e a Daniele, escreveram uma mensagem, que foi lida na Missa de Sétimo dia. Como uma forma de homenagear a Luana, ainda que tardiamente, transcrevo aqui, com a devida autorização:
"Há alegres momentos na vida que não conseguimos expressar com meras palavras. De que forma expressar então uma vida vivida de alegres momentos? O que nos resta é recordar, da menina que tinha o sorriso e o brilho nos olhos, sinceros como os de uma criança; que tinha o carinho meigo, doce, singelo e cheio de amor de uma filha; que tinha o abraço confortante de uma irmã; que tinha conselhos verdadeiros, preocupados e compreensivos de uma amiga; que tinha os sonhos altos em busca de felicidade e conquistas positivas de uma jovem; jovem esta, que te ouvia quando você precisava desabafar, que te alegrava quando a tristeza batia forte no peito, que te fazia rir mesmo quando você queria chorar, que te abria os olhos quando preciso fosse, que te dava apoio quando seu corpo perdia a sustentação, que te acompanhava nos momentos bons e ruins sempre de bem com a vida, rindo e espalhando alegria.... essas eram as características da Luana, a filha, irmã e amiga, que tinha a pureza de uma criança no coração de uma bela jovem... Como disse uma vez William Shakespeare "as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vejamos” e quem poderia imaginar que isto realmente aconteceria... e de repente num dia qualquer, sem aviso prévio ,uma vida é interrompida, um anjo é requisitado a voltar para o Céu, e aqui na Terra a dor que sentimos é grande, inexplicável, é imensurável, mas por mais que seja duro é preciso aceitar, pois esse é o ciclo da vida, e Deus sempre sabe o que faz, Ele sempre quer o bem de seus filhos e não suas lágrimas, por mais que para nós a saudade seja grande, seja forte a ponto de tirar nossa sustentação, de jorrar lagrimas pela nossa face, e de dobrar nossos joelhos ao chão, precisamos ter fé, e perceber que agora esse anjo esta num lugar melhor, e está a olhar por nós que aqui ficamos e aqui sentimos sua falta... pois agora, à ela, não existirá mais dor, nem sofrimento, apenas a alegria da eternidade junto com nosso Pai todo poderoso, e é disso que precisamos lembrar por que é isso que é capaz de nos confortar em um momento de tão grande tristeza aos nossos corações... Por maior que seja a tempestade devemos lembrar: Vai Passar. Descanse em paz Luana."
É comovente, é realmente inexplicável que tragédias assim aconteçam. Uma vida interrompida, gerando uma dor incontrolável aos que ficam, uma dor que parece que nunca mais vai cessar.. "Partiu, num dia qualquer, sem a menos dizer adeus. E o que ficou? Foi um coração que sofre como quem espera a próxima entrada da estação..." diz a música "Menos de um segundo", do Rosa de Saron.
Mas, à luz do Magistério da Igreja, a resposta é: Deus permite que o mal, que Ele não criou e que Ele não deseja, seja instrumento da nossa Salvação. Foi o que aconteceu com o Filho Pródigo: o pai não queria que o filho partisse, mas não o impediu. Os acontecimentos da vida e os sofrimentos por que passou fizeram o filho voltar, o que foi uma grande alegria para pai. Assim acontece entre nós e Deus.
Claro, acho totalmente compreensível que pessoas que passam por grandes tragédias, num primeiro momento, tenham dificuldade de aceitar isso. Mas, se Deus evitasse que o sofrimento nos atingisse, feriria o nosso livre-arbítrio.
Santo Agostinho, Doutor da Igreja, foi além. Ele disse que, mesmo do mal Deus pode tirar um bem e mais, Deus não permitiria que o sofrimento nos atingisse se não soubesse tirar algum proveito dele. Um exemplo foi a morte de Cristo da Cruz, onde, a partir dor e da agonia de Jesus, Deus nos deu a Salvação.
Enfim, pra resumir, o que podemos esperar é que Deus recompensará no Céu todo o mal que nos atinge aqui.
Para finalizar, peço desculpas por não ter homenageado a Luana antes, mas me faltavam as palavras. Rogo a Deus que, na sua infinita Misericórdia, a tenha acolhido no Céu.
Amém.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Qual é o objetivo da vida?
Depois de um longo e tenebroso final de semestre estamos de volta! E com um novo layout! =)
Muito tempo fora, tantos assuntos para comentar...
Resolvi falar sobre essa questão que assola a humanidade: qual é o objetivo da vida? Por que estamos nesse mundo?
Não são palavras minhas, mas de um autor muito conhecido: J.R.R. Tolkien. Todos já leram algum livro dele, ou viram algum filme baseado nas suas obras, mas poucos sabem que Tolkien era um católico fervoroso. Aliás, num primeiro momento, muitos o consideram digno de pouco crédito, por ser ele o expoente maior da chamada "literatura fantástica", escrever sobre elfos, magos e etc.. No entanto, seus livros estão recheados da moral e de valores cristãos. É uma questão de ler com atenção.
Bem, vamos à resposta do Tolkien. Espero que vocês gostem. =D
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Qual é o objetivo da vida?
O que significa realmente a pergunta? É preciso definir Objetivo e Vida. É uma pergunta puramente humana e moral ou refere-se ao Universo? Pode querer dizer: Como devo tentar utilizar o tempo de vida que me é dado? OU: Que objetivo/desígnio servem os seres vivos ao viverem?[...]
A curiosidade humana em breve coloca a questão COMO [...] e pode passar a colocar a questão POR QUE? Mas o PORQUÊ, neste sentido, pode apenas referir-se a uma MENTE. Apenas uma Mente pode ter objetivos em qualquer sentido ou relacionados com os objetivos humanos. Por isso, a pergunta "Por que é que a vida, a comunidade de seres vivos, apareceu no Universo físico?" introduz imediatamente a pergunta: "será que existe um Deus, um Criador/Designer, uma Mente com que as nossas mentes sejam aparentadas (tendo origem nela) de modo a tornar-se, em parte, inteligível?"
Chegamos, assim, à religião e às ideias morais que dela derivam. [...] As morais deverão ser um guia para os nossos objetivos humanos, para a conduta das nossas vidas: (a) a forma como os nossos talentos individuais podem ser desenvolvidos sem que os desperdicemos ou façamos mau uso deles; e (b) sem prejudicar os outros membros da nossa espécie ou interferir com o seu desenvolvimento. (Para além e acima de tudo isto, encontra-se o sacrifício pessoal por amor).
Mas estas são apenas respostas à pergunta menor. Para a maior, não existe resposta, pois essa exige um conhecimento completo de Deus, o que é inatingível. Se perguntarmos por que é que Deus nos incluiu no seu Desígnio, só poderemos responder: porque sim.
Se não acreditarmos num Deus pessoal, não será possível perguntar nem responder à pergunta: "Qual é o objetivo da vida?". A que ou a quem dirigiríamos a pergunta? [...]
Aqueles que acreditam num Deus, num Criador pessoal, não pensam que o próprio Universo é digno de ser louvado, embora estudá-lo aplicadamente possa ser uma das formas de O honrar. E se, como criaturas vivas, fazemos parte dele, as nossas ideias sobre Deus e as nossas formas de as expressarmos serão, em larga medida, extraídas da contemplação do mundo que nos rodeia.
Assim, pode-se dizer que o principal objetivo da vida, para cada um de nós, é aumentar, de acordo com a nossa capacidade, o nosso conhecimento de Deus, recorrendo a todos os meios de que dispomos para que esse conhecimento nos conduza a orar e a dar graças. Fazer o que dizemos em Gloria in Excelsis: Laudamus te, benedicamus te, adoramus te, gloroficamus te, gratias agimus tibi propter magnam gloriam tuam. Louvamos-te, chamamos-te santo, adoramos-te, proclamamos a tua glória, agradecemos a grandiosidade do teu esplendor.
E, em momentos de exaltação, podemos apelar a todas as coisas criadas para que se juntem ao nosso coro, dando-lhes voz, como no Salmo 148 e no Cântico das Três Crianças em Daniel 2: “LOUVAI O SENHOR [...] todas as montanhas e montes, pomares e florestas, coisas rastejantes e aves que voam.”
Isto é demasiado longo, e também demasiado curto, para responder a tal questão.
Isto é demasiado longo, e também demasiado curto, para responder a tal questão.
Com os melhores cumprimentos,
J. R. R. Tolkien.
(Texto completo aqui.)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Novidade: Twitter do "Ainda me pergunto"
Hoje, dia da solenidade de Corpus Christi, em que no Evangelho Jesus diz aos discípulos " Dai-lhes vós mesmos de comer" (Lc 9, 13), como que indicando a missão dos apóstolos de ser anunciadores do alimento espiritual (além do alimento material), estamos inaugurando um novo canal de comunicação com vocês: nosso twitter, que ainda estamos aprimorando.
A ideia é que, para escrever 140 caracteres, não vamos precisar dispor de muito tempo, e ainda poderemos, além de divulgar o blog, fazer indicações de postagens em outros blogs, músicas, vídeos, notícias... Portanto, quem gosta do nosso humilde "trabalho", siga-nos e divulgue para seus amigos! =D
A outra novidade é que agora temos um e-mail, o aindamepergunto@gmail.com. Então se você tiver sugestões, críticas, elogios ou simplesmente quiser falar conosco, agora poderá utilizar esse endereço.
Finalizo com uma frase de São Paulo, um resumo da nossa missão como cristãos: "Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!" (1 Co 9, 16).
Deus abençoe todos vocês.
A ideia é que, para escrever 140 caracteres, não vamos precisar dispor de muito tempo, e ainda poderemos, além de divulgar o blog, fazer indicações de postagens em outros blogs, músicas, vídeos, notícias... Portanto, quem gosta do nosso humilde "trabalho", siga-nos e divulgue para seus amigos! =D
A outra novidade é que agora temos um e-mail, o aindamepergunto@gmail.com. Então se você tiver sugestões, críticas, elogios ou simplesmente quiser falar conosco, agora poderá utilizar esse endereço.
Finalizo com uma frase de São Paulo, um resumo da nossa missão como cristãos: "Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!" (1 Co 9, 16).
Deus abençoe todos vocês.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Um renovado Pentecostes?
Mais uma vez estamos ocupadas com faculdade, estágio, provas, trabalhos, filho e marido (no caso da Nanda xD) e vemos este blog criar teias de aranha.. Rs
Dessa vez resolvi trazer trechos da Homilia da Solenidade de Pentecostes do Papa Bento XVI. São palavras proféticas.
Ao final, um link para o vídeo da música "As dores do silêncio", da banda Rosa de Saron, que fala sobre a ação do Espírito Santo na vida daqueles que se deixam tocar. Espero que gostem, das palavras e do vídeo.
=D
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Dessa vez resolvi trazer trechos da Homilia da Solenidade de Pentecostes do Papa Bento XVI. São palavras proféticas.
Ao final, um link para o vídeo da música "As dores do silêncio", da banda Rosa de Saron, que fala sobre a ação do Espírito Santo na vida daqueles que se deixam tocar. Espero que gostem, das palavras e do vídeo.
=D
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Só o amor redime - Papa Bento XVI
Na solene celebração de Pentecostes, somos convidados a professar a nossa fé na presença e na ação do Espírito Santo e a invocar a efusão em cima de nós, da Igreja e do mundo. Vamos, portanto, e com particular intensidade, a invocação da Igreja: Vinde Espírito Santo! invocação tão simples e imediata, mas extraordinariamente profunda, que fluiu principalmente do coração de Cristo. O Espírito Santo é realmente o dom que Jesus pediu e continuamente pede ao Pai pelos seus amigos, o primeiro e mais importante presente que temos conseguido com sua ressurreição e ascensão aos céus. [...]
No Pentecostes o Espírito Santo manifesta-se como fogo. [...] Como este fogo é diferente da guerra e dos bombardeios! Como é diferente o fogo de Cristo, propagado pela Igreja, que o fogo iluminado por ditadores de todos os tempos, mesmo no século passado, deixando para trás a terra arrasada. O fogo de Deus, o fogo do Espírito Santo, é uma chama que queima, mas não destrói, de fato.
[...] Este efeito do fogo divino, no entanto, assusta-nos, ficamos com medo de ser "queimados", preferindo ficar como estamos. Muitas pessoas acreditam em Deus e admiram a figura de Jesus Cristo, mas quando elas são convidadas a perder algo de si mesmas, em seguida, recuam, com medo das exigências da fé. Por um lado queremos estar com Jesus, segui-lo de perto, por outro lado, temos medo das consequências que isso implica.
O Senhor Jesus, muitas vezes lembrou a seus amigos: "Não tenhais medo". Tal como Simão Pedro e os outros, devemos deixar a sua presença e a sua graça transformar nossos corações, sempre sujeitos a fraquezas humanas. Portanto, vale a pena deixar-se tocar pelo fogo do Espírito Santo! A dor que nos chega é necessária à nossa transformação. É a realidade da Cruz: não por acaso, na linguagem de Jesus, o “fogo” é sobretudo uma representação do mistério da Cruz, sem o qual não existe Cristianismo. Por isso, iluminados e confortados por estas palavras de vida, elevemos nossas invocações: vinde, Espírito Santo! Acendei em nós o fogo do Vosso amor! Saibamos que esta é uma oração audaciosa, com a qual pedimos ser tocados pelas chamas de Deus; mas saibamos sobretudo que estas chamas – e somente estas – têm o poder de nos salvar. Não queiramos, para defender a nossa vida, perder aquela Eterna que Deus nos quer doar. Nós temos necessidade do fogo do Espírito Santo, porque só o Amor redime. Amém!
Ao som de "As dores do Silêncio".
domingo, 9 de maio de 2010
Maria, nossa mãe!
Hoje, no “Dia das Mães”, resolvi escrever um pouco sobre a nossa Mãezinha que tanto nos ama: Maria, nossa intercessora e protetora!
Maria soube repreender na hora certa (Lucas 2, 48), soube ordenar quando foi devido (João 2, 1-12) , souber amar incondicionalmente, soube silenciar quando foi necessário e chorou quando não agüentou.
Que me perdoe as outras crenças, mas ter Maria como nossa mãe é um grande presente, que deve ser agradecido todos os dias! Temos Deus, Jesus e o Espírito Santo... Mas Deus quis uma presença feminina... e fez de uma serva a mãe de Deus!
Quando Jesus falou a João (19, 25-27): “João, eis aí a tua mãe”. E a Maria: “Mulher, eis aí o teu filho”. Essa recomendação, feita já no calvário, serve também para nós. Eu me coloco no lugar de João e “empresto” Maria como minha mãe.
Ela é intercessora... Que mãe que não intercede pelo filho? Quando estamos doentes, só a presença da mãe já nos conforta. Quando estamos apreensivos, a palavra da mãe nos acalma. Quando estamos passando por um problema, a intercessão da mãe é poderosa. Se nossas mães aqui da Terra intercedem por nós, imagina aquela que está no céu! Que nos ama incondicionalmente.
Lembrei agora de uma estória que ouvi há um tempo e gostei bastante. É mais ou menos assim: “São Pedro, Jesus, São José e mais outros estavam estranhando a quantidade de gente que estavam indo para o céu. Comentaram entre si que não era possível tanta gente estar indo para o céu... tinha aumentado muito o número de pessoas lá. Então descobriram o que estava acontecendo: Maria tinha colocado uma escada para que todos os seus filhos subissem”
Claro que essa estória é uma piada cristã, mas que tem um fundo muito verdadeiro: ela intercede por todos nós, mesmo quando a esquecemos ou a deixamos de lado.
Claro que quando fazemos pedidos, rezamos e clamamos, fazemos isso para Deus, porém, Maria é uma intercessora poderosa a nosso favor! Ela quer nossa felicidade! Não podemos deixar de ignorar esse Bem dão valioso que Jesus nos deu! Como ignorar aquela que está sempre nos escutando? Ela se alegra quando nos alegramos, ela se entristece quando nos entristecemos, ela vibra quando conquistamos algo.
Ela está ao nosso lado sempre que precisamos. Então, não só nesse dia dedicado às mães, mas todos os dias devemos agradecer pela Mãezinha do Céu que temos!
“Santa Maria rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém”
Maria soube repreender na hora certa (Lucas 2, 48), soube ordenar quando foi devido (João 2, 1-12) , souber amar incondicionalmente, soube silenciar quando foi necessário e chorou quando não agüentou.
Que me perdoe as outras crenças, mas ter Maria como nossa mãe é um grande presente, que deve ser agradecido todos os dias! Temos Deus, Jesus e o Espírito Santo... Mas Deus quis uma presença feminina... e fez de uma serva a mãe de Deus!
Quando Jesus falou a João (19, 25-27): “João, eis aí a tua mãe”. E a Maria: “Mulher, eis aí o teu filho”. Essa recomendação, feita já no calvário, serve também para nós. Eu me coloco no lugar de João e “empresto” Maria como minha mãe.
Ela é intercessora... Que mãe que não intercede pelo filho? Quando estamos doentes, só a presença da mãe já nos conforta. Quando estamos apreensivos, a palavra da mãe nos acalma. Quando estamos passando por um problema, a intercessão da mãe é poderosa. Se nossas mães aqui da Terra intercedem por nós, imagina aquela que está no céu! Que nos ama incondicionalmente.
Lembrei agora de uma estória que ouvi há um tempo e gostei bastante. É mais ou menos assim: “São Pedro, Jesus, São José e mais outros estavam estranhando a quantidade de gente que estavam indo para o céu. Comentaram entre si que não era possível tanta gente estar indo para o céu... tinha aumentado muito o número de pessoas lá. Então descobriram o que estava acontecendo: Maria tinha colocado uma escada para que todos os seus filhos subissem”
Claro que essa estória é uma piada cristã, mas que tem um fundo muito verdadeiro: ela intercede por todos nós, mesmo quando a esquecemos ou a deixamos de lado.
Claro que quando fazemos pedidos, rezamos e clamamos, fazemos isso para Deus, porém, Maria é uma intercessora poderosa a nosso favor! Ela quer nossa felicidade! Não podemos deixar de ignorar esse Bem dão valioso que Jesus nos deu! Como ignorar aquela que está sempre nos escutando? Ela se alegra quando nos alegramos, ela se entristece quando nos entristecemos, ela vibra quando conquistamos algo.
Ela está ao nosso lado sempre que precisamos. Então, não só nesse dia dedicado às mães, mas todos os dias devemos agradecer pela Mãezinha do Céu que temos!
“Santa Maria rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém”
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Fica conosco Senhor!
E finalmente chegamos aos 1000 acessos! =D
Na verdade, já faz algum tempo que ultrapassamos os 1000 cliques, porque o contador de visitas foi adicionado somente após dois dias o blog entrar no ar.. Mas como não quis fazer igual ao Romário, resolvi esperar os números oficiais.. rs
Sim, eu sei, para um veículo de comunicação em massa como é a Internet, 1000 visitas não é muito. Mas levando em consideração que eu e a Nanda, quando iniciamos esse "projeto", não tínhamos pretensão nenhuma, estamos felizes com esses números.
Nesses 3 meses (e alguns dias) que o blog está no ar, algumas discussões aconteceram, amizades se fortaleceram, assuntos polêmicos foram debatidos... Sim, este blog é crítico. Não, não espere encontrar aqui as opiniões da maioria.
Bem, o que eu quero hoje é agradecer. E reafirmar nossa intenção: comunicar nossa amizade com Cristo, pedindo a Ele para que permaneça conosco.
Nessa linha de pensamento, encontrei uma oração de São Padre Pio que, eu admito, me fez chorar. Espero que, da mesma forma que aconteceu comigo, ela sirva para a elevação da sua alma a Deus:
"Ficai comigo Senhor... Ficai comigo Senhor, porque é necessária a Vossa presença para não Vos esquecer. Sabeis quão facilmente Vos abandono. Ficai comigo Senhor, pois sou fraco e preciso da Vossa força para não cair tantas vezes. Ficai comigo Senhor, porque Vós sois a minha luz e sem Vós estou nas trevas. Ficai comigo Senhor, comigo, pois Vós sois a minha vida e sem Vós esmoreço no fervor. Ficai comigo Senhor, comigo, para me dares a conhecer a Vossa vontade. Ficai comigo Senhor, para que ouça a Vossa voz e Vos siga. Ficai comigo Senhor, pois desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia. Ficai comigo Senhor, se quereis que Vos seja fiel. Ficai comigo Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, deseja ser para Vós um lugar de consolação e um ninho de amor. Ficai comigo Senhor, pois é tarde e o dia declina... isto é, a vida passa, a morte, o juízo, a eternidade se aproximam e é preciso refazer minhas forças para não me demorar no caminho, e para isso tenho necessidade de Vós. Já é tarde e a morte se aproxima. Temo as trevas, as tentações, a aridez, a cruz, os sofrimentos, e quanta necessidade tenho de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio. Ficai, Jesus, comigo, porque nesta noite da vida, de perigos, preciso de Vós. Fazei que, como Vossos discípulos, Vos reconheça na fração do pão, isto é, que a comunhão eucarística seja a luz que dissipe as trevas, a força que me sustente e a única alegria do meu coração. Ficai comigo Senhor, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, senão pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor. Ficai comigo Senhor, não Vos peço consolações divinas porque não as mereço, mas o dom de Vossa presença, ah! sim, vo-lo peço. Ficai comigo Senhor, é só a Vós que procuro, Vosso amor, Vossa graça, Vossa vontade, Vosso coração, Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço outra recompensa senão amar-Vos mais. Com um amor firme, prático, amar-Vos de todo o meu coração na terra para continuar a Vos amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém."
O que pedimos hoje é: Fica conosco Senhor, sempre à frente deste projeto, porque, afinal de contas, "Importa que Ele cresça e que eu diminua." (Jo 3, 30)
Na verdade, já faz algum tempo que ultrapassamos os 1000 cliques, porque o contador de visitas foi adicionado somente após dois dias o blog entrar no ar.. Mas como não quis fazer igual ao Romário, resolvi esperar os números oficiais.. rs
Sim, eu sei, para um veículo de comunicação em massa como é a Internet, 1000 visitas não é muito. Mas levando em consideração que eu e a Nanda, quando iniciamos esse "projeto", não tínhamos pretensão nenhuma, estamos felizes com esses números.
Nesses 3 meses (e alguns dias) que o blog está no ar, algumas discussões aconteceram, amizades se fortaleceram, assuntos polêmicos foram debatidos... Sim, este blog é crítico. Não, não espere encontrar aqui as opiniões da maioria.
Bem, o que eu quero hoje é agradecer. E reafirmar nossa intenção: comunicar nossa amizade com Cristo, pedindo a Ele para que permaneça conosco.
Nessa linha de pensamento, encontrei uma oração de São Padre Pio que, eu admito, me fez chorar. Espero que, da mesma forma que aconteceu comigo, ela sirva para a elevação da sua alma a Deus:
"Ficai comigo Senhor... Ficai comigo Senhor, porque é necessária a Vossa presença para não Vos esquecer. Sabeis quão facilmente Vos abandono. Ficai comigo Senhor, pois sou fraco e preciso da Vossa força para não cair tantas vezes. Ficai comigo Senhor, porque Vós sois a minha luz e sem Vós estou nas trevas. Ficai comigo Senhor, comigo, pois Vós sois a minha vida e sem Vós esmoreço no fervor. Ficai comigo Senhor, comigo, para me dares a conhecer a Vossa vontade. Ficai comigo Senhor, para que ouça a Vossa voz e Vos siga. Ficai comigo Senhor, pois desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia. Ficai comigo Senhor, se quereis que Vos seja fiel. Ficai comigo Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, deseja ser para Vós um lugar de consolação e um ninho de amor. Ficai comigo Senhor, pois é tarde e o dia declina... isto é, a vida passa, a morte, o juízo, a eternidade se aproximam e é preciso refazer minhas forças para não me demorar no caminho, e para isso tenho necessidade de Vós. Já é tarde e a morte se aproxima. Temo as trevas, as tentações, a aridez, a cruz, os sofrimentos, e quanta necessidade tenho de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio. Ficai, Jesus, comigo, porque nesta noite da vida, de perigos, preciso de Vós. Fazei que, como Vossos discípulos, Vos reconheça na fração do pão, isto é, que a comunhão eucarística seja a luz que dissipe as trevas, a força que me sustente e a única alegria do meu coração. Ficai comigo Senhor, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, senão pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor. Ficai comigo Senhor, não Vos peço consolações divinas porque não as mereço, mas o dom de Vossa presença, ah! sim, vo-lo peço. Ficai comigo Senhor, é só a Vós que procuro, Vosso amor, Vossa graça, Vossa vontade, Vosso coração, Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço outra recompensa senão amar-Vos mais. Com um amor firme, prático, amar-Vos de todo o meu coração na terra para continuar a Vos amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém."
O que pedimos hoje é: Fica conosco Senhor, sempre à frente deste projeto, porque, afinal de contas, "Importa que Ele cresça e que eu diminua." (Jo 3, 30)
quinta-feira, 22 de abril de 2010
O Sofrimento de Jesus
“Pai, perdoa-lhes: porque não sabem o que fazem” (Lu 23:34). Jesus pediu a Deus que nos perdoasse, mesmo depois de todo o sofrimento que antecedeu à sua crucificação.
Eis abaixo uma descrição, retirada do site http://regismesquita.sites.uol.com.br/sofrimento.htm e escrita, segundo o site, pelo médico francês Dr. Barbet.
“Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso, portanto, escrever sem presunção.
Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou ‘hematidrose’, é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregulares, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer.
Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado! Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.
Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.
Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre- humano Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: ‘Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem’. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.
Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa. Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: ‘Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?’. Jesus grita: ‘Tudo está consumado!’. Em seguida num grande brado disse: ‘Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito’. E morre.”
E JESUS FEZ TUDO ISSO POR QUÊ?
POR AMOR A NÓS, PECADORES!
PARA QUE NOSSOS PECADOS FOSSEM LAVADOS PELO SEU PRECIOSO SANGUE!
Fui à exposição de uma réplica perfeita do Santo Sudário, na semana passada, com a Tati e hoje assisti, novamente, ao filme: “A Paixão de Cristo”. Confesso que tentei escrever sobre o sofrimento de Jesus, mas nada do que escrevia parecia ser o suficiente... parecia tão pouco pelo tanto que Jesus sofreu por nós. Então encontrei esse texto na internet, achei legal e estou postando para vocês.
Que Deus os abençoem!
Eis abaixo uma descrição, retirada do site http://regismesquita.sites.uol.com.br/sofrimento.htm e escrita, segundo o site, pelo médico francês Dr. Barbet.
“Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso, portanto, escrever sem presunção.
Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou ‘hematidrose’, é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregulares, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer.
Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado! Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.
Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.
Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre- humano Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: ‘Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem’. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.
Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa. Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: ‘Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?’. Jesus grita: ‘Tudo está consumado!’. Em seguida num grande brado disse: ‘Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito’. E morre.”
E JESUS FEZ TUDO ISSO POR QUÊ?
POR AMOR A NÓS, PECADORES!
PARA QUE NOSSOS PECADOS FOSSEM LAVADOS PELO SEU PRECIOSO SANGUE!
Fui à exposição de uma réplica perfeita do Santo Sudário, na semana passada, com a Tati e hoje assisti, novamente, ao filme: “A Paixão de Cristo”. Confesso que tentei escrever sobre o sofrimento de Jesus, mas nada do que escrevia parecia ser o suficiente... parecia tão pouco pelo tanto que Jesus sofreu por nós. Então encontrei esse texto na internet, achei legal e estou postando para vocês.
Que Deus os abençoem!
sábado, 17 de abril de 2010
Fé e Ciência são incompatíveis?
Na última quinta eu e a Michely fomos conferir a exposição “O Homem do Sudário”, que está em cartaz no Shopping Palladium, aqui em Curitiba, até o dia 30 de junho. Além de uma exposição sobre fé, é uma exposição sobre ciência. Mais do que isso, é uma exposição sofre a ligação entre fé e ciência.
Ao contrário do que muitos ateus militantes pregam por aí, fé e ciência não são incompatíveis; elas se complementam. Isso ficou ainda mais claro para mim depois de visitar a exposição, que conta com vários painéis sobre as análises científicas realizadas no Santo Sudário. Ao que parece, este é o material que passou por mais análises, em toda a história humana.
Exposições como essa mostram que a nossa fé não é cega, enquanto há muitos ateus afundados num fanatismo pseudo-científico. Vou dar um exemplo: eu estudo Geologia, uma ciência que, entre outras coisas, ajuda a explicar a origem do Universo. Acho lamentável quando os professores começam com aquela doutrinação atéia, tentando ridicularizar aqueles que tem alguma crença. Como se a Fé fosse um dom que se abandona com qualquer argumento pífio.
Para esses eu digo o mesmo que São Paulo disse aos Efésios: "É pela graça que fostes salvos, mediante a fé. E isso não vem de vós: é dom de Deus!" (Ef 2, 8) Portanto, acreditar ou não é dom de Deus.
Recomendo a quem tiver oportunidade, que visite a exposição, mas sem pré-julgamentos.
Finalizo com uma frase de Santo Agostinho, Doutor da Graça e da Caridade: "Fé, entretanto, é acreditar no que você ainda não vê; para tal fé a recompensa é ver aquilo no que você acredita." (Sermões 43,1)
sábado, 10 de abril de 2010
O que se esconde por trás da ofensiva da mídia contra o Papa?
Olá amigos, nós estamos meio atarefadas ultimamente, com provas e trabalhos, pedimos desculpa por não estar atualizando o blog com frequencia.
Mas hoje decidi trazer um texto sobre a ofensiva da mídia contra o Papa Bento XVI, publicado há algumas semanas já. Espero que vocês aproveitem a leitura.
Fiquem com Deus.
_______________________________
A "paixão" de Bento XVI
O primado sobre a Igreja, conferido por Cristo a Pedro e a seus sucessores, não é “simplesmente” a faculdade de guiar o povo terreno na caminhada rumo a Deus. É algo mais. É a entrega do martírio. O próprio Cristo revelou isso ao Apóstolo escolhido para apascentar o Seu rebanho: “Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te vestias sozinho e ias onde querias; mas, quando envelheceres, estenderás a tua mão e um outro te vestirá e te levarás onde não queres” (Jo 21,18).
A profecia de fato se cumpriu, em Roma, pelas mãos de Nerone, sobre a colina do Vaticano, onde Pedro foi crucificado, como o seu Mestre, mas de cabeça para baixo, conforme seu pedido, porque se sentia indigno de morrer da mesma maneira que o Messias.
Nós, católicos, sabemos que Pedro, hoje, é Bento XVI. Não temos dúvida disso. Mas quem, vestindo os paramentos de Nerone, assopra sobre o fogo do escândalo da pedofilia? Aqueles que desejam silenciar o Papa dos valores não negociáveis; o Pontífice que não se esquivou por medo diante dos lobos; o Chefe da Igreja, sem hesitação ou compromissos na defesa da vida, na condenação do aborto e da eutanásia, na tutela do matrimônio natural.
Trata-se dos potentíssimos lobbys econômicos, farmacêuticos, homossexuais, a quem seria certamente mais cômodo um Papa débil e silencioso ou, melhor ainda, mais “tolerante”. Se trata de verdadeiras e próprias organizações criminais, cínicas e cruéis, que agem em uníssono com a maçonaria para fazer uma caricatura de Bento XVI como o “número 1” da mais ativa e ameaçadora Associação para delinqüir e violentar sexualmente crianças que já existiu em toda a história: a Igreja Católica.
Bem, eles não terão sucesso. Ou, melhor, para dizer tudo, já faliram. Primeiro porque as acusações são infundadas: ninguém como este Pontífice, desde quando era Cardeal Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, combateu com tantos resultados a pedofilia e os abusos sexuais praticados em geral pelo Clero; depois, porque nenhuma pessoa de bom senso poderia colocar em dúvida a estatura e honestidade intelectual de Joseph Ratzinger.
Depois da “lenda negra” de Pio XII sobre os judeus, há quem queira, hoje em dia, criar a “lenda negra” de Bento XVI, como aquele que passou a vida encobrindo casos de padres pedófilos.
Estamos ainda na Quaresma, mas a “paixão” do Santo Padre já começou dolorosamente.
Avante! Força! Coragem! Ajudemo-lo com a oração, confiando-o e confiando-nos a Maria Santíssima.
Façamo-nos “Cireneus”. Tomemos um pouco da sua Cruz e acompanhemo-lo sem hesitação.
Desde o atentado contra João Paulo II, não se via mais um ataque tão direto e cruel ao Sumo Pontífice.
Mas não podemos e não devemos nos render, até porque a promessa de Cristo a Pedro é irrevogável:
“As portas do inferno não prevalecerão…”
Traduzido e adaptado de Ginaluca Barile www.papanews.it
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Onde ELE está?
Olá amigos!
Na Semana Santa, pra ser exata, numa Quinta-feira Santa, resolvi publicar um texto que escrevi já há alguns dias! E aqui vai ele:
Onde DEUS está? Quero sentir e ver! Quero poder tocar, para poder crer!
(Trecho de “Sangria” da banda Cristoatividade, regravada pelo Rosa de Saron)
(Trecho de “Sangria” da banda Cristoatividade, regravada pelo Rosa de Saron)
Hoje eu tive uma proveitosa aula de “Literatura na educação básica”, lemos alguns textos de livros infantis. Chorei junto com uma colega de classe, lendo algo sobre avós, e isso já foi proveitoso, visto que chorar com alguém aproxima mais do que sorrir com alguém.
E continuando a leitura me deparo com um pequeno poema, feito para crianças, há muitos anos atrás, pelo gênio Olavo Bilac. Segue o poema:
“Para experimentar Octávio, o mestre
Diz: ‘Já que tudo sabe, venha cá!’
Diga em que ponto da extensão terrestre
OU da extensão celeste, DEUS está
Por um momento apenas, fica mudo
Octávio, e logo resposta dá:
‘Eu, senhor mestre, lhe daria tudo
Se me dissesse onde é que Ele não está’ “
Achei genial o poema, e fiquei orgulhosa da resposta do menino! Que expressou seu conhecimento da Onipresença Divina!
E ainda fiz ligação com aquela canção tão executada nos retiros, encontros e shows:
E ainda fiz ligação com aquela canção tão executada nos retiros, encontros e shows:
“[...] Me diga onde Ele está...
Está no Céu, está no mar, Na extensão do infinito”
Está no Céu, está no mar, Na extensão do infinito”
Que linda maneira de responder onde DEUS está! Ora! Ele está em todo lugar! Não há onde não esteja!
(Salmo 139.7) "Para onde irei, longe do teu espírito? Para onde fugirei da tua presença? "
(Salmo 139.7) "Para onde irei, longe do teu espírito? Para onde fugirei da tua presença? "
Você já pensou nisso?
Quando você pratica algo bom, DEUS está do seu lado, mas se faz algo ruim, Ele também está!Então, é hora de vigiarmos nossos atos!
Quando você pratica algo bom, DEUS está do seu lado, mas se faz algo ruim, Ele também está!Então, é hora de vigiarmos nossos atos!
(São Mateus 26,41)
Vigiai e orai, para não cairdes em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.
Pensem nisso!
Com esse textinho simples, eu desejo a vocês uma Santa Páscoa!
quarta-feira, 24 de março de 2010
Você é a favor do assassinato de crianças indefesas?
Com certeza você disse um sonoro "É CLARO QUE NÃO" em resposta à pergunta acima. Assim como eu, você deve ficar comovido e indignado com o que aconteceu com a pequena Isabella Nardoni. Aliás, eu sempre fico assim quando os jornais noticiam a morte de um jovem inocente, além do mais por morte violenta. Deve ser porque não é natural que os filhos morram antes dos pais, ou pior, como no caso da Isabella, que o pai mate sua própria filha (ao que tudo indica).
O fato é que os Nardoni estão sendo julgados pelos seus atos e, considerando a mobilização da imprensa e a comoção da sociedade, mesmo que eles sejam inocentados (o que acho extremamente improvável), vão carregar para sempre a acusação de ter assassinado uma criança inocente e indefesa, já que a menina tinha apenas 5 anos na época.
Eu entendo que um caso assim cause comoção, pois, com o julgamento do casal Nardoni, a imprensa voltou a encher as páginas de jornais e revistas com fotos da menina, feliz, cheia de vida. Uma vida que se perdeu de forma brutal, sem chance de defesa.
Por outro lado, acho uma hipocrisia que um caso isolado cause tamanho alarde por parte da imprensa, diante do número de bebês que são abortados todos os dias (nem vou colocar as estatísticas porque elas divergem muito, mas o número é gigantesco). Gostaria que os abortistas me dissessem se o valor de uma vida pode ser medido, afinal, um feto é uma vida como a minha e a sua. E mesmo com aquele papo, "a ciência ainda não definiu em que estágio do desenvolvimento do embrião a vida começa", um embrião, querendo os abortistas ou não, é uma vida em potencial.
É óbvio, não estou querendo dizer que o caso da Isabella não merece atenção, mas o que mais temos por aí são pais que matam os filhos, e com isso ninguém se preocupa, a sociedade lava as mãos.
Eu acredito que o aborto seja um crime ainda mais hediondo, afinal ninguém pede justiça por essas milhões de mortes que acontecem todos os anos, ninguém chora essas milhões de mortes... Ao contrário, alguns dizem que "há crianças que viriam ao mundo só para sofrer ou para aumentar ainda mais o número de pobres". Bem, esses não merecem nem refutação, porque além de tudo são racistas e preconceituosos, culpando os pobres pelas mazelas que assolam o mundo, ou duvidando que pessoas humildes possam dar uma vida digna a seus filhos.
Ainda mais assustador é pensar que há muitas mulheres com condições de criar vários filhos que simplesmente interrompem uma vida alegando gravidez indesejada. Por essas só nos resta rezar e pedir perdão a Deus.
O aborto é um assassinato, frio e cruel, igual ao da menina Isabella. Não vou dizer que é pior ou melhor, pois estaria fazendo o mesmo que os abortistas fazem, medindo se uma vida tem mais valor que a outra.
Para finalizar, lembrei de uma passagem do livro do profeta Jeremias: "Antes mesmo de te formares no ventre da tua mãe, Eu te conheci; antes que saísses do seio [materno], Eu te consagrei" (Jer 1,5).
Essa passagem prova a ligação da vida humana com Deus, antes mesmo da sua concepção. Prova que a vida é sagrada, não importa em que condições.
Que a morte da linda Isabella não tenha sido em vão. Que a morte dela cause a comoção também daqueles que praticam o aborto, que defendem esse crime ou que colaboram para que ele aconteça, por exemplo, votando em partidos que claramente o apóiam (isso é assunto para um outro texto, que postarei em breve).
E nós, vamos continuar calados diante da morte de milhões de indefesos todos os anos?
O fato é que os Nardoni estão sendo julgados pelos seus atos e, considerando a mobilização da imprensa e a comoção da sociedade, mesmo que eles sejam inocentados (o que acho extremamente improvável), vão carregar para sempre a acusação de ter assassinado uma criança inocente e indefesa, já que a menina tinha apenas 5 anos na época.
Eu entendo que um caso assim cause comoção, pois, com o julgamento do casal Nardoni, a imprensa voltou a encher as páginas de jornais e revistas com fotos da menina, feliz, cheia de vida. Uma vida que se perdeu de forma brutal, sem chance de defesa.
Por outro lado, acho uma hipocrisia que um caso isolado cause tamanho alarde por parte da imprensa, diante do número de bebês que são abortados todos os dias (nem vou colocar as estatísticas porque elas divergem muito, mas o número é gigantesco). Gostaria que os abortistas me dissessem se o valor de uma vida pode ser medido, afinal, um feto é uma vida como a minha e a sua. E mesmo com aquele papo, "a ciência ainda não definiu em que estágio do desenvolvimento do embrião a vida começa", um embrião, querendo os abortistas ou não, é uma vida em potencial.
É óbvio, não estou querendo dizer que o caso da Isabella não merece atenção, mas o que mais temos por aí são pais que matam os filhos, e com isso ninguém se preocupa, a sociedade lava as mãos.
Eu acredito que o aborto seja um crime ainda mais hediondo, afinal ninguém pede justiça por essas milhões de mortes que acontecem todos os anos, ninguém chora essas milhões de mortes... Ao contrário, alguns dizem que "há crianças que viriam ao mundo só para sofrer ou para aumentar ainda mais o número de pobres". Bem, esses não merecem nem refutação, porque além de tudo são racistas e preconceituosos, culpando os pobres pelas mazelas que assolam o mundo, ou duvidando que pessoas humildes possam dar uma vida digna a seus filhos.
Ainda mais assustador é pensar que há muitas mulheres com condições de criar vários filhos que simplesmente interrompem uma vida alegando gravidez indesejada. Por essas só nos resta rezar e pedir perdão a Deus.
O aborto é um assassinato, frio e cruel, igual ao da menina Isabella. Não vou dizer que é pior ou melhor, pois estaria fazendo o mesmo que os abortistas fazem, medindo se uma vida tem mais valor que a outra.
Para finalizar, lembrei de uma passagem do livro do profeta Jeremias: "Antes mesmo de te formares no ventre da tua mãe, Eu te conheci; antes que saísses do seio [materno], Eu te consagrei" (Jer 1,5).
Essa passagem prova a ligação da vida humana com Deus, antes mesmo da sua concepção. Prova que a vida é sagrada, não importa em que condições.
Que a morte da linda Isabella não tenha sido em vão. Que a morte dela cause a comoção também daqueles que praticam o aborto, que defendem esse crime ou que colaboram para que ele aconteça, por exemplo, votando em partidos que claramente o apóiam (isso é assunto para um outro texto, que postarei em breve).
E nós, vamos continuar calados diante da morte de milhões de indefesos todos os anos?
domingo, 21 de março de 2010
O que engasga um namoro?
Ontem fui assistir a uma peça chamada “Xarope para curar a tosse”. Acabei escolhendo ela por ter um título bastante peculiar, bem diferente das demais. Mas a peça tomou um rumo bastante diferente do que eu esperava... Enfim, nela acabei relembrando de vários fatos, coisas, situações que “engasgam”, pois a tosse é um engasgo.
Deixando de pensar um pouco o que engasga a mim, acabei pensando o que engasga um namoro e qual é o xarope necessário para curar esse engasgamento, essa tosse.
Bem, atualmente, os namoros estão regados de coisas que fazem o namoro não dar certo, ou então, como no contexto da peça, engasga! Entre vários aspectos que poderia abordar, decidi escrever sobre o sexo no namoro.
Esse período, que deveria servir para aproximar os corações de dois apaixonados, acabou se distorcendo. No namoro, ambos têm a possibilidade de conhecer melhor um ao outro, onde podem partilhar os sonhos, descobrir as qualidades, os defeitos, do que a pessoa gosta, do que não gosta, e o mais importante: é na vivência do namoro que os dois decidem se desejam elevar o compromisso.
Mas isso não acontece. Está tudo invertido! Tudo de cabeça para baixo! O que deveria ser o ápice do amor conjugal, o qual deveria ocorrer somente após a instituição do sacramento do matrimônio acontece antes e, na maioria das vezes, traz consigo conseqüências nada legais.
O que acontece, é que as pessoas têm vulgarizado o sexo, que é divino. É através dele que podemos ter a honra e glória de continuar a missão que Ele nos delegou: “¹Deus abençoou Noé e seus filhos: ‘Sede fecundos, disse-lhe Ele, multiplicai-vos e enchei toda a terra’” (Gênesis – cap 9).
Além disso, a relação sexual torna o casal um só corpo e um só espírito. Não se deve entregar-se a qualquer pessoa. Lembrei de uma passagem, descrita em Êxodo, capítulo 3, no qual Moisés apascentava o rebanho, quando acabou conduzindo seu rebanho para além do deserto, chegando ao Horeb. Apareceu, então, um anjo numa chama, em meio a uma sarça. A sarça ardia, mas não se consumia. Moisés, querendo contemplar o maravilhoso espetáculo, resolveu se aproximar. O Senhor vendo a aproximação falou: “Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar que te encontras é uma terra santa. (...)”.
Inspirando-nos nesse trecho, nós também (tanto as mulheres como os homens) devemos ter a consciência de que somos terras santas e não devemos deixar ninguém “sujar” esse solo que é SAGRADO.
Se a pessoa gosta de você verdadeiramente; caso ame e respeite você, com certeza, ele/a vai tirar as sandálias antes de entrar em sua vida. Então, o namoro tem tudo para ser bacana e, quem sabe nessa trilha, poderão sentir o desejo de caminhar ao lado da pessoa “pra sempre”: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença!
Que Deus nos proteja e nos guarde!
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