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quarta-feira, 24 de março de 2010

Você é a favor do assassinato de crianças indefesas?

Com certeza você disse um sonoro "É CLARO QUE NÃO" em resposta à pergunta acima. Assim como eu, você deve ficar comovido e indignado com o que aconteceu com a pequena Isabella Nardoni. Aliás, eu sempre fico assim quando os jornais noticiam a morte de um jovem inocente, além do mais por morte violenta. Deve ser porque não é natural que os filhos morram antes dos pais, ou pior, como no caso da Isabella, que o pai mate sua própria filha (ao que tudo indica).


O fato é que os Nardoni estão sendo julgados pelos seus atos e, considerando a mobilização da imprensa e a comoção da sociedade, mesmo que eles sejam inocentados (o que acho extremamente improvável), vão carregar para sempre a acusação de ter assassinado uma criança inocente e indefesa, já que a menina tinha apenas 5 anos na época.


Eu entendo que um caso assim cause comoção, pois, com o julgamento do casal Nardoni, a imprensa voltou a encher as páginas de jornais e revistas com fotos da menina, feliz, cheia de vida. Uma vida que se perdeu de forma brutal, sem chance de defesa.


Por outro lado, acho uma hipocrisia que um caso isolado cause tamanho alarde por parte da imprensa, diante do número de bebês que são abortados todos os dias (nem vou colocar as estatísticas porque elas divergem muito, mas o número é gigantesco). Gostaria que os abortistas me dissessem se o valor de uma vida pode ser medido, afinal, um feto é uma vida como a minha e a sua. E mesmo com aquele papo, "a ciência ainda não definiu em que estágio do desenvolvimento do embrião a vida começa", um embrião, querendo os abortistas ou não, é uma vida em potencial.


É óbvio, não estou querendo dizer que o caso da Isabella não merece atenção, mas o que mais temos por aí são pais que matam os filhos, e com isso ninguém se preocupa, a sociedade lava as mãos. 
Eu acredito que o aborto seja um crime ainda mais hediondo, afinal ninguém pede justiça por essas milhões de mortes que acontecem todos os anos, ninguém chora essas milhões de mortes... Ao contrário, alguns dizem que "há crianças que viriam ao mundo só para sofrer ou para aumentar ainda mais o número de pobres". Bem, esses não merecem nem refutação, porque além de tudo são racistas e preconceituosos, culpando os pobres pelas mazelas que assolam o mundo, ou duvidando que pessoas humildes possam dar uma vida digna a seus filhos.
Ainda mais assustador é pensar que há muitas mulheres com condições de criar vários filhos que simplesmente interrompem uma vida alegando gravidez indesejada. Por essas só nos resta rezar e pedir perdão a Deus.


O aborto é um assassinato, frio e cruel, igual ao da menina Isabella. Não vou dizer que é pior ou melhor, pois estaria fazendo o mesmo que os abortistas fazem, medindo se uma vida tem mais valor que a outra.


Para finalizar, lembrei de uma passagem do livro do profeta Jeremias: "Antes mesmo de te formares no ventre da tua mãe, Eu te conheci; antes que saísses do seio [materno], Eu te consagrei" (Jer 1,5). 
Essa passagem prova a ligação da vida humana com Deus, antes mesmo da sua concepção. Prova que a vida é sagrada, não importa em que condições.


Que a morte da linda Isabella não tenha sido em vão. Que a morte dela cause a comoção também daqueles que praticam o aborto, que defendem esse crime ou que colaboram para que ele aconteça, por exemplo, votando em partidos que claramente o apóiam (isso é assunto para um outro texto, que postarei em breve).


E nós, vamos continuar calados diante da morte de milhões de indefesos todos os anos?

domingo, 24 de janeiro de 2010

Zilda Arns, incansável defensora da vida

Olá amigos, hoje resolvi falar sobre uma mulher que foi exemplo para todos nós.


Em tempos de culto à morte, em que o governo tenta impor o decreto nº 7.037 (decreto na íntegra: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7037.htm), que aprova o Programa Nacional de Direitos (Des) Humanos, o qual inclui, entre outros absurdos, apoiar a aprovação de um projeto de lei que descriminaliza o aborto, o Brasil volta a sua atenção para a tragédia que se abateu sobre o Haiti.


Entre os mortos estava a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, uma incansável defensora do direito à vida, ferrenha combatente do aborto. Zilda morreu dentro de uma Igreja, em missão, colocando em prática o Evangelho. Muito coerente, ao mesmo tempo em que ensinava o cuidado às crianças mais pobres, defendia aquelas que ainda não haviam nascido. Sua opinião, como boa católica, era a mesma da Igreja (confiram nessa entrevista: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ENTREVISTA&id=ent0055).


Dra. Zilda partiu, mas nos deixou seu exemplo de vivência do Evangelho e de coerência. Declarava-se católica e seguia a doutrina, nada mais natural.


Dra. Zilda vive. A Pastoral que ela fundou continuará a atender crianças carentes, enquanto houver pessoas com boa vontade de ajudar.


Que Deus na sua infinita Misericórdia acolha a sua alma no céu. Os que ficaram por aqui vão precisar da sua intercessão.


Até uma próxima.
Fiquem com Deus.


Ao som de Anjos das ruas: "Choros, rangidos, almas pra salvar..."