Olá amigos, hoje resolvi falar sobre uma mulher que foi exemplo para todos nós.
Em tempos de culto à morte, em que o governo tenta impor o decreto nº 7.037 (decreto na íntegra: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7037.htm), que aprova o Programa Nacional de Direitos (Des) Humanos, o qual inclui, entre outros absurdos, apoiar a aprovação de um projeto de lei que descriminaliza o aborto, o Brasil volta a sua atenção para a tragédia que se abateu sobre o Haiti.
Entre os mortos estava a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, uma incansável defensora do direito à vida, ferrenha combatente do aborto. Zilda morreu dentro de uma Igreja, em missão, colocando em prática o Evangelho. Muito coerente, ao mesmo tempo em que ensinava o cuidado às crianças mais pobres, defendia aquelas que ainda não haviam nascido. Sua opinião, como boa católica, era a mesma da Igreja (confiram nessa entrevista: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=ENTREVISTA&id=ent0055).
Dra. Zilda partiu, mas nos deixou seu exemplo de vivência do Evangelho e de coerência. Declarava-se católica e seguia a doutrina, nada mais natural.
Dra. Zilda vive. A Pastoral que ela fundou continuará a atender crianças carentes, enquanto houver pessoas com boa vontade de ajudar.
Que Deus na sua infinita Misericórdia acolha a sua alma no céu. Os que ficaram por aqui vão precisar da sua intercessão.
Até uma próxima.
Fiquem com Deus.
Ao som de Anjos das ruas: "Choros, rangidos, almas pra salvar..."
Zilda Vive! Em cada cantinho das comunidades, com aquela balança tão precária, balança testemunha de várias evoluçoes, conquistas e vidas salvas! Em cada grão da multimistura... Ela vive!
ResponderExcluir"Em cada mulher que a terra criou, um traço de DEUS Maria deixou, um sonho de mãe Maria plantou, pro mundo encontrar a paz" (Pe. Zezinho)
Perdemos uma guerreira. Estava comentando com um amigo, a Pastoral da Criança é o único projeto que realmente nasceu no Brasil e que deu certo.
ResponderExcluirMinha mãe conheceu essa mulher. Piedosa, culta, ortodoxa e com muita fé.
Deus a tenha.
É ISSO AI ...PESSOAS BOAS COMO ELA ESTAVAM LA ...O ENGRAÇADO DE TUDO Q LOGICAMENTE O GOVERNANTE DESSE PAIS O HAITI DEVIA ESTAR MUITO BEM ,NUM MARAVILHOSO HOTEL EM ALGUM PARAISO FISCAL...EXISTEM COISAS Q ACONTECEM Q É DE REVOLTAR E NAO TEM EXPLICAÇAO...PARABENS PELO TEXTO . Q VCS TENHAM MUITAS IDEIAS PARA ESCREVEREM MAIS E MAIS ..BJOS VIVIAN BORGES CASSI
ResponderExcluirFoi, possivelmente, uma das grandes perdas brasileiras da primeira década do Século XXI.
ResponderExcluirDe positivo, a continuação do trabalho da Pastoral da Criança, uma das excelentes políticas de base que surgiram após a redemocratização.
Quanto ao decreto 7.037, creio que a maior oposição por parte da imprensa se faz porque algumas atitudes inadequadas seriam revistas.
E eu sou a favor da descriminalização do aborto, tal como do casamento entre pessoas do mesmo sexo, pois essas são escolhas de todas as pessoas de um estado laico.
Prezado Zezinho, o que o aborto, a união de homossexuais têm a ver com o estado laico?
ResponderExcluirPoderia me ajudar nisso?
É que o Brasil não é um estado católico, evangélico, judeu ou ateu. É um estado laico, ou seja: não segue uma lei religiosa.
ResponderExcluirContudo, quem as faz pode ou não ser religioso. Quando se vota, a pessoa pode fazer a escolha segundo sua ideologia e/ou religião.
Se o tal decreto for aprovado e o aborto for descreminalizado, não vejo motivos p/críticas. Afinal, quem é contra, não o praticará; mas quem quser fazê-lo, não precisará ser preso. A consciência da pessoa ou seu 'deus' - no sentido genérico - que guiará sua decisão. É p/ela(e) que a pessoa deve prestar contas.
E sou a favor da legalização da união entre homossexuais, pois permite, do ponto de vista civil, desburocratizar a vida do casal.
O que percebo é que a Igreja Católica, por vezes, usa de seus sarcedores p/emiter opiniões por meio de seus fiéis, mas que são diametralmente opostas.
Sou a favor da legalização, mas não quer dizer que praticarei.
Eu concordo com o Zezinho.
ResponderExcluirE defendo que devemos ir um passo adiante. Descriminalizar o tráfico de drogas, o assassinato, a corrupção, o seqüestro.
Afinal, quem é contra, não o praticará; mas quem quser fazê-lo, não precisará ser preso. A consciência da pessoa ou seu 'deus' - no sentido genérico - que guiará sua decisão. É p/ela(e) que a pessoa deve prestar contas.
E além das uniões homossexuais(já que o que importa é o prazer) deveríamos liberar união civil não só de casais, mas de trios, quartetos, quintetos, e até batalhões inteiros.
Porque essa coisa de casal foi incutida na nossa cabeça pelo cristianismo; se a pessoa quer ter vários parceiros, não deve ser constrangida ou discriminada por isso.
E sou a favor da liberação da união civil pedófila, necrófila, zoófila, pansexual, sadomasoquista ou qualquer outra preferência que o sujeito tiver. Não podemos ser preconceituosos e apenas liberar a lei para algumas opções sexuais, devemos liberar pra todas.
Zezinho,
ResponderExcluirPequeno gafanhoto, se o vento gélido corta o monte duas vezes, ele cortará uma terceira?
Ou ainda, um bife é melhor que um pão seco, um pão seco é melhor do que nada, logo, um pão seco é melhor que um bife.
É preciso entender que a sociedade é um complexo interdependente, é necessário analisar seu caráter psicológico, filosófico, epistemológico e cronológico. Psicologicamente, seu discurso é pautado no príncipio Freudiano, que vive de dizer que a psicicanálise encontrou na privação moral a causa dos males, a próxima linha que vc ia escrever sobre os gays seria algo do tipo: "Os gays têm o direito de serem gays, por isso que eu amo o estado laico". Ora, no sentido contrário a Freud, temos a questão dos males psiquícos serem causados não pela privação da moral, mas por seus problemas mal resolvidos; mais um pouco e temos o discurso nazista de Hitler, que pregava uma uma sociedade baseada nos ideais coletivos humanos, passando inclusive pela morte dos judeus.
Movimentos como o Gayzismo é um reflexo do nazismo, são moviemntos de descontrução social. Imposível entender como podem querer um estado laico onde a lei serve para amordaçar a dignidade humana, que é realizada pelo próprio homem.
ResponderExcluirEm sentido filosófico, ainda que o espírito de Maquiavel ainda inspire muits líderes de estado para o tão sonhado laico, onde o estado age de forma liberal, sem estar ligado à valores morais, éticos e muito menos religiosos, o laicismo sempre será um fracasso social. Por isso que caímos no príncipio helgelniano da dialética, tendo que contestar com bases históricas aquilo que o homem tenta recolocar na sociedade. O laicismo como fundamento da felicidade do homem, que é determinado pelo próprio homem de forma que a religião é reduzida ao foro mínimo, até mesmo na forma de expressão cultural. Esse peticismo filosófico sem embasamento prático assegurado na consciência de um ser que foi capaz de criar a bomba atômica, II Guerra Mundial ou o próprio Comunismo que matou 100 Milhões de pessoas é uma loucura sem razão. Prefiro ficar com a pergunta do gafanhoto do começo.
Me desculpem os efêmeros intelectuais da nova era, eu fico com Thomas Hobbes. O único estado que vai proporcionar o verdadeiro estado de felicidade para o homem é aquele que age de forma iluminada, sem estar dependendo do que um mero humano vai dizer para agir e determinar o que é certo e errado, e esse estado se chama: Igreja. Santa, imaculada, totalmente iluminada e guiada por Deus. No mais, se os apóstolos ficassem nessa de respeitar e deixar que a consciência de cada um fizesse o que quisesse, ainda estaríamos vivendo acreditando no jacaré como Deus das águas, grande parte do planeta ia ter rituais e práticas pagãs, e eles não teriam cumprido a missão de CONVERTER para o EVANGELHO.
Sem mais!
Só coloquei isso, porque se o tal decreto descriminalizar o aborto, não precisa haver o motivo para pânico ou jogar pedras no Governo, como se fosse uma medida 'desumana'.
ResponderExcluirO próprio Presidente Lula, que é católico, disse que é contra o aborto.
Mesmo se legalizado, um médico pode se recusar a fazer um aborto, porque segundo seus preceito isso não é correto. Quem o fará, será porque crê que não há nada de errado nisso. Se é humano ou não, cabe a consciência da pessoa decidir. Não creio que o Brasil amanhecerá com uma camada de fetos mortos nas ruas se isso for referendado.
E quanto á união civil entre pessoas do mesmo sexo, creio que é uma questão de sexualidade. Ou seja, intimidade, o que se resolve dentro de 4 paredes.
Democracia é isso: aceitar o que é diferente, independente do seguimento ao qual pertencemos
Que resposta, hein? ¬¬..
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkk