quinta-feira, 3 de junho de 2010

Novidade: Twitter do "Ainda me pergunto"

Hoje, dia da solenidade de Corpus Christi, em que no Evangelho Jesus diz aos discípulos " Dai-lhes vós mesmos de comer" (Lc 9, 13), como que indicando a missão dos apóstolos de ser anunciadores do alimento espiritual (além do alimento material), estamos inaugurando um novo canal de comunicação com vocês: nosso twitter, que ainda estamos aprimorando.


A ideia é que, para escrever 140 caracteres, não vamos precisar dispor de muito tempo, e ainda poderemos, além de divulgar o blog, fazer indicações de postagens em outros blogs, músicas, vídeos, notícias... Portanto, quem gosta do nosso humilde "trabalho", siga-nos e divulgue para seus amigos! =D


A outra novidade é que agora temos um e-mail, o aindamepergunto@gmail.com. Então se você tiver sugestões, críticas, elogios ou simplesmente quiser falar conosco, agora poderá utilizar esse endereço.


Finalizo com uma frase de São Paulo, um resumo da nossa missão como cristãos: "Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!" (1 Co 9, 16).


Deus abençoe todos vocês.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um renovado Pentecostes?

Mais uma vez estamos ocupadas com faculdade, estágio, provas, trabalhos, filho e marido (no caso da Nanda xD) e vemos este blog criar teias de aranha.. Rs
Dessa vez resolvi trazer trechos da Homilia da Solenidade de Pentecostes do Papa Bento XVI. São palavras proféticas.
Ao final, um link para o vídeo da música "As dores do silêncio", da banda Rosa de Saron, que fala sobre a ação do Espírito Santo na vida daqueles que se deixam tocar. Espero que gostem, das palavras e do vídeo.
=D
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Só o amor redime - Papa Bento XVI

Na solene celebração de Pentecostes, somos convidados a professar a nossa fé na presença e na ação do Espírito Santo e a invocar a efusão em cima de nós, da Igreja e do mundo. Vamos, portanto, e com particular intensidade, a invocação da Igreja: Vinde Espírito Santo! invocação tão simples e imediata, mas extraordinariamente profunda, que fluiu principalmente do coração de Cristo. O Espírito Santo é realmente o dom que Jesus pediu e continuamente pede ao Pai pelos seus amigos, o primeiro e mais importante presente que temos conseguido com sua ressurreição e ascensão aos céus. [...]
No Pentecostes o Espírito Santo manifesta-se como fogo. [...] Como este fogo é diferente da guerra e dos bombardeios! Como é diferente o fogo de Cristo, propagado pela Igreja, que o fogo iluminado por ditadores de todos os tempos, mesmo no século passado, deixando para trás a terra arrasada. O fogo de Deus, o fogo do Espírito Santo, é uma chama que queima, mas não destrói, de fato.
[...] Este efeito do fogo divino, no entanto, assusta-nos, ficamos com medo de ser "queimados", preferindo ficar como estamos. Muitas pessoas acreditam em Deus e admiram a figura de Jesus Cristo, mas quando elas são convidadas a perder algo de si mesmas, em seguida, recuam, com medo das exigências da fé. Por um lado queremos estar com Jesus, segui-lo de perto, por outro lado, temos medo das consequências que isso implica. 
O Senhor Jesus, muitas vezes lembrou a seus amigos: "Não tenhais medo". Tal como Simão Pedro e os outros, devemos deixar a sua presença e a sua graça transformar nossos corações, sempre sujeitos a fraquezas humanas. Portanto, vale a pena deixar-se tocar pelo fogo do Espírito Santo! A dor que nos chega é necessária à nossa transformação. É a realidade da Cruz: não por acaso, na linguagem de Jesus, o “fogo” é sobretudo uma representação do mistério da Cruz, sem o qual não existe Cristianismo. Por isso, iluminados e confortados por estas palavras de vida, elevemos nossas invocações: vinde, Espírito Santo! Acendei em nós o fogo do Vosso amor! Saibamos que esta é uma oração audaciosa, com a qual pedimos ser tocados pelas chamas de Deus; mas saibamos sobretudo que estas chamas – e somente estas – têm o poder de nos salvar. Não queiramos, para defender a nossa vida, perder aquela Eterna que Deus nos quer doar. Nós temos necessidade do fogo do Espírito Santo, porque só o Amor redime. Amém!




domingo, 9 de maio de 2010

Maria, nossa mãe!

Hoje, no “Dia das Mães”, resolvi escrever um pouco sobre a nossa Mãezinha que tanto nos ama: Maria, nossa intercessora e protetora!

Maria soube repreender na hora certa (Lucas 2, 48), soube ordenar quando foi devido (João 2, 1-12) , souber amar incondicionalmente, soube silenciar quando foi necessário e chorou quando não agüentou.

Que me perdoe as outras crenças, mas ter Maria como nossa mãe é um grande presente, que deve ser agradecido todos os dias! Temos Deus, Jesus e o Espírito Santo... Mas Deus quis uma presença feminina... e fez de uma serva a mãe de Deus!

Quando Jesus falou a João (19, 25-27): “João, eis aí a tua mãe”. E a Maria: “Mulher, eis aí o teu filho”. Essa recomendação, feita já no calvário, serve também para nós. Eu me coloco no lugar de João e “empresto” Maria como minha mãe.

Ela é intercessora... Que mãe que não intercede pelo filho? Quando estamos doentes, só a presença da mãe já nos conforta. Quando estamos apreensivos, a palavra da mãe nos acalma. Quando estamos passando por um problema, a intercessão da mãe é poderosa. Se nossas mães aqui da Terra intercedem por nós, imagina aquela que está no céu! Que nos ama incondicionalmente.

Lembrei agora de uma estória que ouvi há um tempo e gostei bastante. É mais ou menos assim: “São Pedro, Jesus, São José e mais outros estavam estranhando a quantidade de gente que estavam indo para o céu. Comentaram entre si que não era possível tanta gente estar indo para o céu... tinha aumentado muito o número de pessoas lá. Então descobriram o que estava acontecendo: Maria tinha colocado uma escada para que todos os seus filhos subissem”

Claro que essa estória é uma piada cristã, mas que tem um fundo muito verdadeiro: ela intercede por todos nós, mesmo quando a esquecemos ou a deixamos de lado.

Claro que quando fazemos pedidos, rezamos e clamamos, fazemos isso para Deus, porém, Maria é uma intercessora poderosa a nosso favor! Ela quer nossa felicidade! Não podemos deixar de ignorar esse Bem dão valioso que Jesus nos deu! Como ignorar aquela que está sempre nos escutando? Ela se alegra quando nos alegramos, ela se entristece quando nos entristecemos, ela vibra quando conquistamos algo.

Ela está ao nosso lado sempre que precisamos. Então, não só nesse dia dedicado às mães, mas todos os dias devemos agradecer pela Mãezinha do Céu que temos!

“Santa Maria rogai por nós pecadores agora e na hora de nossa morte. Amém”

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Fica conosco Senhor!

E finalmente chegamos aos 1000 acessos! =D
Na verdade, já faz algum tempo que ultrapassamos os 1000 cliques, porque o contador de visitas foi adicionado somente após dois dias o blog entrar no ar.. Mas como não quis fazer igual ao Romário, resolvi esperar os números oficiais.. rs


Sim, eu sei, para um veículo de comunicação em massa como é a Internet, 1000 visitas não é muito. Mas levando em consideração que eu e a Nanda, quando iniciamos esse "projeto", não tínhamos pretensão nenhuma, estamos felizes com esses números.


Nesses 3 meses (e alguns dias) que o blog está no ar, algumas discussões aconteceram, amizades se fortaleceram, assuntos polêmicos foram debatidos... Sim, este blog é crítico. Não, não espere encontrar aqui as opiniões da maioria.


Bem, o que eu quero hoje é agradecer. E reafirmar nossa intenção: comunicar nossa amizade com Cristo, pedindo a Ele para que permaneça conosco.


Nessa linha de pensamento, encontrei uma oração de São Padre Pio que, eu admito, me fez chorar. Espero que, da mesma forma que aconteceu comigo, ela sirva para a elevação da sua alma a Deus: 


"Ficai comigo Senhor... Ficai comigo Senhor, porque é necessária a Vossa presença para não Vos esquecer. Sabeis quão facilmente Vos abandono. Ficai comigo Senhor, pois sou fraco e preciso da Vossa força para não cair tantas vezes. Ficai comigo Senhor, porque Vós sois a minha luz e sem Vós estou nas trevas. Ficai comigo Senhor, comigo, pois Vós sois a minha vida e sem Vós esmoreço no fervor. Ficai comigo Senhor, comigo, para me dares a conhecer a Vossa vontade. Ficai comigo Senhor, para que ouça a Vossa voz e Vos siga. Ficai comigo Senhor, pois desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia. Ficai comigo Senhor, se quereis que Vos seja fiel. Ficai comigo Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, deseja ser para Vós um lugar de consolação e um ninho de amor. Ficai comigo Senhor, pois é tarde e o dia declina... isto é, a vida passa, a morte, o juízo, a eternidade se aproximam e é preciso refazer minhas forças para não me demorar no caminho, e para isso tenho necessidade de Vós. Já é tarde e a morte se aproxima. Temo as trevas, as tentações, a aridez, a cruz, os sofrimentos, e quanta necessidade tenho de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio. Ficai, Jesus, comigo, porque nesta noite da vida, de perigos, preciso de Vós. Fazei que, como Vossos discípulos, Vos reconheça na fração do pão, isto é, que a comunhão eucarística seja a luz que dissipe as trevas, a força que me sustente e a única alegria do meu coração. Ficai comigo Senhor, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, senão pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor. Ficai comigo Senhor, não Vos peço consolações divinas porque não as mereço, mas o dom de Vossa presença, ah! sim, vo-lo peço. Ficai comigo Senhor, é só a Vós que procuro, Vosso amor, Vossa graça, Vossa vontade, Vosso coração, Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço outra recompensa senão amar-Vos mais. Com um amor firme, prático, amar-Vos de todo o meu coração na terra para continuar a Vos amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém."


O que pedimos hoje é: Fica conosco Senhor, sempre à frente deste projeto, porque, afinal de contas, "Importa que Ele cresça e que eu diminua." (Jo 3, 30)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Sofrimento de Jesus

“Pai, perdoa-lhes: porque não sabem o que fazem” (Lu 23:34). Jesus pediu a Deus que nos perdoasse, mesmo depois de todo o sofrimento que antecedeu à sua crucificação.

Eis abaixo uma descrição, retirada do site http://regismesquita.sites.uol.com.br/sofrimento.htm e escrita, segundo o site, pelo médico francês Dr. Barbet.

“Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso, portanto, escrever sem presunção.

Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou ‘hematidrose’, é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregulares, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer.

Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado! Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.

Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.

Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre- humano Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: ‘Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem’. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.

Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa. Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: ‘Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?’. Jesus grita: ‘Tudo está consumado!’. Em seguida num grande brado disse: ‘Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito’. E morre.”

E JESUS FEZ TUDO ISSO POR QUÊ?

POR AMOR A NÓS, PECADORES!

PARA QUE NOSSOS PECADOS FOSSEM LAVADOS PELO SEU PRECIOSO SANGUE!

Fui à exposição de uma réplica perfeita do Santo Sudário, na semana passada, com a Tati e hoje assisti, novamente, ao filme: “A Paixão de Cristo”. Confesso que tentei escrever sobre o sofrimento de Jesus, mas nada do que escrevia parecia ser o suficiente... parecia tão pouco pelo tanto que Jesus sofreu por nós. Então encontrei esse texto na internet, achei legal e estou postando para vocês.

Que Deus os abençoem!

sábado, 17 de abril de 2010

Fé e Ciência são incompatíveis?

Na última quinta eu e a Michely fomos conferir a exposição “O Homem do Sudário”, que está em cartaz no Shopping Palladium, aqui em Curitiba, até o dia 30 de junho. Além de uma exposição sobre fé, é uma exposição sobre ciência. Mais do que isso, é uma exposição sofre a ligação entre fé e ciência.
Ao contrário do que muitos ateus militantes pregam por aí, fé e ciência não são incompatíveis; elas se complementam. Isso ficou ainda mais claro para mim depois de visitar a exposição, que conta com vários painéis sobre as análises científicas realizadas no Santo Sudário. Ao que parece, este é o material que passou por mais análises, em toda a história humana.

O que o Sudário mostra me deixou muito impressionada. É a materialização da Paixão de Cristo, segundo os Evangelhos, só não vê quem não tem fé... ou quem não tem inteligência. (Digo o mesmo para o milagre do manto de Nossa Senhora de Guadalupe, que abordei em outra postagem).


Exposições como essa mostram que a nossa fé não é cega, enquanto há muitos ateus afundados num fanatismo pseudo-científico. Vou dar um exemplo: eu estudo Geologia, uma ciência que, entre outras coisas, ajuda a explicar a origem do Universo. Acho lamentável quando os professores começam com aquela doutrinação atéia, tentando ridicularizar aqueles que tem alguma crença. Como se a Fé fosse um dom que se abandona com qualquer argumento pífio. 


Para esses eu digo o mesmo que São Paulo disse aos Efésios: "É pela graça que fostes salvos, mediante a fé. E isso não vem de vós: é dom de Deus!" (Ef 2, 8) Portanto, acreditar ou não é dom de Deus.


Recomendo a quem tiver oportunidade, que visite a exposição, mas sem pré-julgamentos.


Finalizo com uma frase de Santo Agostinho, Doutor da Graça e da Caridade: "Fé, entretanto, é acreditar no que você ainda não vê; para tal fé a recompensa é ver aquilo no que você acredita." (Sermões 43,1)

sábado, 10 de abril de 2010

O que se esconde por trás da ofensiva da mídia contra o Papa?

Olá amigos, nós estamos meio atarefadas ultimamente, com provas e trabalhos, pedimos desculpa por não estar atualizando o blog com frequencia.
Mas hoje decidi trazer um texto sobre a ofensiva da mídia contra o Papa Bento XVI, publicado há algumas semanas já. Espero que vocês aproveitem a leitura.
Fiquem com Deus.
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A "paixão" de Bento XVI

O primado sobre a Igreja, conferido por Cristo a Pedro e a seus sucessores, não é “simplesmente” a faculdade de guiar o povo terreno na caminhada rumo a Deus. É algo mais. É a entrega do martírio. O próprio Cristo revelou isso ao Apóstolo escolhido para apascentar o Seu rebanho: “Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te vestias sozinho e ias onde querias; mas, quando envelheceres, estenderás a tua mão e um outro te vestirá e te levarás onde não queres” (Jo 21,18). 

A profecia de fato se cumpriu, em Roma, pelas mãos de Nerone, sobre a colina do Vaticano, onde Pedro foi crucificado, como o seu Mestre, mas de cabeça para baixo, conforme seu pedido, porque se sentia indigno de morrer da mesma maneira que o Messias.

Nós, católicos, sabemos que Pedro, hoje, é Bento XVI.  Não temos dúvida disso. Mas quem, vestindo os paramentos de Nerone, assopra sobre o fogo do escândalo da pedofilia? Aqueles que desejam silenciar o Papa dos valores não negociáveis; o Pontífice que não se esquivou por medo diante dos lobos; o Chefe da Igreja, sem hesitação ou compromissos na defesa da vida, na condenação do aborto e da eutanásia, na tutela do matrimônio natural. 

Trata-se dos potentíssimos lobbys econômicos, farmacêuticos, homossexuais, a quem seria certamente mais cômodo um Papa débil e silencioso ou, melhor ainda, mais “tolerante”. Se trata de verdadeiras e próprias organizações criminais, cínicas e cruéis, que agem em uníssono com a maçonaria para fazer uma caricatura de Bento XVI como o “número 1” da mais ativa e ameaçadora Associação para delinqüir e violentar sexualmente crianças que já existiu em toda a história: a Igreja Católica.

Bem, eles não terão sucesso. Ou, melhor, para dizer tudo, já faliram. Primeiro porque as acusações são infundadas: ninguém como este Pontífice, desde quando era Cardeal Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, combateu com tantos resultados a pedofilia e os abusos sexuais praticados em geral pelo Clero; depois, porque nenhuma pessoa de bom senso poderia colocar em dúvida a estatura e honestidade intelectual de Joseph Ratzinger.

Depois da “lenda negra” de Pio XII sobre os judeus, há quem queira, hoje em dia, criar a “lenda negra” de Bento XVI, como aquele que passou a vida encobrindo casos de padres pedófilos.

Estamos ainda na Quaresma, mas a “paixão” do Santo Padre já começou dolorosamente.
Avante! Força! Coragem! Ajudemo-lo com a oração, confiando-o e confiando-nos a Maria Santíssima.
Façamo-nos “Cireneus”. Tomemos um pouco da sua Cruz e acompanhemo-lo sem hesitação.
Desde o atentado contra João Paulo II, não se via mais um ataque tão direto e cruel ao Sumo Pontífice.
Mas não podemos e não devemos nos render, até porque a promessa de Cristo a Pedro é irrevogável:
“As portas do inferno não prevalecerão…”
                                                                                                   
Traduzido e adaptado de Ginaluca Barile www.papanews.it